Capitulo laranja
Os códigos primários interferem nos terciários
Os códigos bioquímicos alteram o estado de recepção das cores e induzem a determinadas interpretações simbólicas. Ex: o preto carrega o medo da morte, característica cultural do homem. Outro tipo de exemplo mais radical é um pintor perder a capacidade de ver as cores em um acidente que lhe provocara danos neurológicos, inicialmente seu mundo era cheio de significância cromática com o passar do tempo o pintor perderia a capacidade de criar cores, imaginar e sonhar.
Os códigos secundários interferem nos primários.
Através de agrupamento de cores podemos produzir determinados efeitos sobre o receptor. Como por exemplo: utilizar uma combinação de cores saturadas e complementares lado a lado, como o vermelho e o cyan, podemos provocar uma reação de vibração e flutuação das cores na retina. Outro tipo de exemplo é como conseguimos perceber o vermelho para interdição e o verde para permissão em um sinal de transito. Por convenção dos códigos secundários conseguimos identificar mesmo que as cores estivessem desgastadas, ou seja, mesmo que estivessem em tons alaranjados ou tom azulado.
Os códigos secundários interferem nos terciários.
Na utilização de escalas cromáticas, podemos provocar a alteração da polaridade dos códigos terciários, ou seja, na sua representação geométrica uma por pode deixar de ser oposta a outra cor e passar a ser a cor oposta a uma terceira, interferindo na construção do significado simbólico. Um exemplo é o branco significando conservadorismo na política e o vermelho revolucionismo. Assim como a divisão social na cidade de Porto Alegre entre as torcidas de futebol do internacional (torcida vermelha) e do grêmio (torcida azul), fazendo surgir uma divisão sintagmática diferente, como por exemplo o gremista trocar a roupa do papai Noel para azul ao invés de vermelho.
Os códigos terciários interferem nos primários.
O repertório das informações transmitidas não