Capitulo 3 casa grande e senzala
Entre as características do português está a de ser muito orgulhoso, mas, contraditoriamente, muito simples também. Andavam em suas casas-grandes todo mulambentos e colocavam suas melhores roupas para sair ás ruas.
Outra característica era o ódio aos mouros ¿ ou infiéis -. Ninguém era rejeitado no Brasil, desde que fosse cristão-católico. Isso pelo fato de Portugal ser dominada por mouros e, na expulsão deles, o principal fator para a união dos portugueses, foi o da guerra contra o paganismo.
Na expulsão dos mouros de Portugal, para se garantir a posse das terras, a agricultura foi o grande instrumento. Principalmente a lavoura gerada pelo clero, mas que ficou restrita a isso. Havia pouca comida nos dias normais, exceto nos dias de festa. Os jejuns eram muito banais, tanto pela religiosidade, quanto pela economia. No Brasil, a descoberta foi na expansão marítimo-comercial, porém, manteve-se a agricultura como fator de garantia da posse da terra, porém administradas pelos senhores-de-engenho, contrariando a Igreja. Em Portugal o poder da Igreja Católica era muito grande, e por esses motivos houve rusgas entre senhores-de-engenho e jesuítas. Todavia, a religiosidade nunca deixou de estar presente na vida destes. A capela ficava dentro da casa-grande, substituindo as catedrais, muito utilizadas pelos espanhóis.
O autor fala de muitos paulistas com cara de mouros, isso se deu devido ao fato de que muitos mouros foram mandados para o Brasil. Os mouros eram tidos como trabalhadores. O verbo mourejar significa trabalhar, por exemplo. Muitas