capitulo 2 a arte da palavra
Professora: Romilda Curso: Administração
Abril/2015
Capitulo 2
Escrever é transbordar; O historiador Paul Johnson diz que o escritor é aquele que transborda, o que lemos no texto é aquilo que esta no escritor que na forma escrita ele traz até nos.
O próprio Paul Johnson, explicando por que escreveu o livro The Quest For God: A Personal Pilgrimage (Em busca de Deus uma peregrinação pessoal), relata tudo sobre o homem contemporâneo e também dizia como Deus lutou bravamente para sobreviver no século XX, em um mundo sem fé e esperança sobrenaturais, e essa visão fez com que Paul pensasse na busca de Deus como um tema que interessasse a muitas mais pessoas. Paul perguntando aos amigos se eles acreditavam em Deus, recebia respostas evasivas, um ou outro “sim” ou frases brincalhonas – “esta querendo saber demais, meu caro Watson”-, tudo no fundo para disfarçar um dramático “não sei”. Paul fez desse tema uma busca pessoal onde decidiu escrever o tal livro enfatizando-o com suas palavras.
Escrever é transbordar, mais só transborda o recipiente que já esta repleto e prepara-se para ultrapassar limites, o processo de criação de texto é necessariamente um processo que se baseia no excesso. A exemplo de outros poetas do passado que recorriam as musas e á inspiração divina. É que justamente pelo fato de ser um transbordamento que, ao escrever, nos livramos de nos mesmo e perdemos o que era somente nosso. Adélia Prado costuma dizer: “ Escrevo um livro para ver se me livro”. Quando transbordamos, deixamos que se vá o liquido que trazíamos em nossa memórias em nossa imaginação, em nossa inteligência, em nosso coração, liquido que pode ser água, sangue, vinho ou ainda outros líquidos que nosso pode metafórico consiga inventar, ou a combinação deles todos.
Quando perguntamos quem é o nosso leitor, deveríamos saber quem é aquela pessoa que precisamos conquistar em 30 segundos . Há textos, imagens e sons exigindo a nossa atenção o tempo inteiro,