capitulo 15 e 17 economia industrial
Teoria da concorrência abordada por analogia à biologia evolucionista. A concorrência passa a ser vista como um processo evolutivo e dinâmico, a busca por parte das empresas por novas oportunidades de lucro faz com ocorra esse processo.
Noção clássica de concorrência: livre mobilidade de capital entre as indústrias( ausência de barreiras) concorrência de capital = tendência a igualação das taxas de lucro entre diferentes atividades econômicas. O que importa para os clássicos é o efeito de longo prazo que está associado a teoria da determinação de preços e da taxa de lucro de equilíbrio.
Concorrência em Marx: processo auxiliar para atingir determinados fins previstos por sua teoria. Constitui um pressuposto para a teoria do valor e do capital, e também um elemento básico para a tendência de formação de uma taxa de lucro uniforme.
Noção neoclássica de concorrência: Marshall – fundador da microeconomia abordou com mais precisão a noção de concorrência. Trata da concorrência perfeita.
A teoria Shumpeteriana da concorrência e o papel das inovações
A visão de Shumpeter: analisar a evolução da economia ao longo do tempo – mudanças nos processos produtivos, fontes de matérias primas, organização produtiva nos mercados, etc.A inovação leva a obtenção de vantagens competitivas( diferenciação) que é essencial para a obtenção de lucros extraordinários.
Concorrência Shumpeteriana: caracteriza-se pela busca de diferenciação para obter vantagens competitivas através dos lucros de monopólio. Concorrência não é monopólio. Na ocorrência de retornos crescentes de escala, vantagens monopolísticas tendem a se consolidar ao invés de desaparecer. Ao contrario do enfoque clássico, aqui a concorrência é um processo de criação de espaços e oportunidades econômicas e não um processo de ajustamento em direção ao equilibrio. Importa neste modelo a criação de diferenças e não a eliminação delas, como ocorre no modelo clássico ( equilíbrio). A