CAPITULO 15 MEMORIAL DO CONVENTO
ANO: 1723
RESUMO:
Neste capítulo encontramo-nos em 1723. Este inicia-se dando uma especial atenção ao Padre Bartolomeu Lourenço. O sermão de Bartolomeu Lourenço foi censurado por um frade consultor do Santo Ofício, sendo lido e revisto por dois padres que discutiam o seu conteúdo, decidindo ou não se poderia passar a censura (acabando por passar). O autor fala-nos das 4 vidas que Padre Bartolomeu Lourenço tem: este é padre que sobe ao altar e diz a sua missa tal como as normas da igreja mandam; é académico estimado pelo rei que ouve as suas invenções e ideias revolucionaria; é o inventor da máquina de voar; é o homem que abarca todas as características anteriores, tendo laços de amizade com pessoas de um nível social inferior ao seu, como por exemplo Blimunda e Baltazar. No capítulo 14, D.João V manda vir de Itália Domenico Scarlatti, um professor de música com 35 anos; este chega a lisboa com a tarefa de dar lições de música à infanta D.Maria Barbara, filha do rei. Domenico Scarlatti torna-se amigo do padre Bartolomeu Lourenço por partilharem ideias e sonhos, tendo então o padre convidado o músico a ir a São Sebastião da Pedreira, onde lhe apresentou Baltazar, Blimunda e a passarola ainda em construção. Neste capítulo Scarlatti trouxe com a ajuda de dois homens, o seu cravo, desde a Rua Nova dos Mercadores (local de compra) até S. Sebastião da Pedreira, com o intuito de tocar enquanto Baltazar e Blimunda construíam a passarola. Passado uma hora o músico termina de tocar e releva a Baltazar e Blimunda que se a passarola chegar a voar gostaria de ir nela para que pudesse tocar no céu. Scarlatti voltou muitas vezes à quinta e pedia que não parassem; este tocava juntamente com os trabalhos ruidosos como se silêncio o cercasse. De seguida o narrador fala-nos do caminho que cada um procura, falando do padre, do músico, do soldado (Baltazar Sete Sóis) que sendo maneta é fabricante de asas e por fim da “mulher dos olhos