Capitulo 12: o setor externo
Fundamentos do Comércio Internacional: A Teoria das Vantagens Comparativas Cada pais deve se especializar na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente. Essa será a mercadoria exportada. Esse mesmo pais devrá importar bens cuja a produção implicar um custo relativamente maior. A explicação básica para o comércio internacional através do chamado Princípio das Vantagens Comparativas (formulada por David Ricardo em 1817) sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente ou com custo menor ( para exportação). Determinação da Taxa de Câmbio Quando dois países mantem relações econômicas entre si, entram necessariamente em jogo duas moedas, exigindo que se fixe a relação de trocas entre ambas. A taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outros países. Também definida como preço da moeda estrageira (divisa) em termos de moeda nacional. A demanda de divisas é constituída pelos importadores, que precisam delas para pagar suas compras no exterior, uma vez que a moeda nacional não é aceita fora do país. Já a oferta de divisas é realizada tanto pelos exportadores, que recebem moeda estrangeira em contrapartida de suas vendas, como através da entrada de capitais financeiros internacionais. A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços exportados e importados e com o resultado da balança comercial do país. Há um desestímulo às exportações e um estímulo às importações. Valorização Real e Valorização Nominal do Câmbio Com uma valorização cambial, a moeda nacional (real) fica mais forte relativamente ás moedas estrangeiras. A valorização real é igual à valorização nominal, menos a taxa de inflação do período. Assim, se a taxa de câmbio variar 20% no mês, mas a inflação alcaçar os mesmos 20% teremos apenas uma desvalorização nominal (20%) e não desvalorização real, que ocorrerá