Capitanias hereditarias
Desprezar o caráter sistêmico do Feudalismo equivaleria a fazer o mesmo com o Capitalismo ou Socialismo, e, portanto poderíamos encontrar sociedades capitalistas e socialistas em todas as épocas. (identificar um ângulo feudal em alguma civilização não significa descobrir um “feudalismo”)
O feudalismo não foi uma formula, mas sim uma resposta espontânea ás dificuldades, necessidades e ansiedades concretas de um local e de uma época.
O feudalismo explica as etapas seguintes da história europeia.
A medida que o Feudalismo, reorganizava a sociedade cristã ocidental, que ele alcançava seu objetivo, ia perdendo sua razão se ser : sua realização representava superação.
Ao mesmo em que permitia a sobrevivência da Cristandade, absorvendo outros povos e culturas, viliando tensões sociais, reestruturando a economia e permitindo a recuperação demográfica, ele automaticamente criava novas tensões e oposições.
O Feudalismo procurou LIMITAR, CANALIZAR, ABSORVER ou REPRIMIR, mas isso significava tentar negar as próprias forças vitais.
O feudalismo não podia ser mais forte do que si mesmo, portanto ele se autodestruía.
As Capitanias Hereditárias e a Administração colonial
As Capitanias hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).
Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).
Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e