Capitalismo
O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. A transição que houve do feudalismo para o capitalismo foi bastante desigual. O capitalismo foi se evoluindo gradativamente, aos poucos foi se sobrepondo sobre outras formas de produção, até ter sua hegemonia, que ocorreu em sua fase industrial. Todos os países são diferentes uns dos outros, mas os capitalistas apresentam algumas características semelhantes. Predomina a propriedade privada. Em alguns países o Estado também é dono de alguns meios de produção; atua como capitalista principalmente em setores básicos e de infraestrutura. O trabalho assalariado é predominante. Mas em muitas regiões subdesenvolvidas e rurais ocorrem relações de trabalho ilegais, como a escravidão, ou trabalho forçado por dívida. O único objetivo é ter constantemente a obtenção de lucro, não importando quem perca com isso. As empresas estatais recebem ajuda de subsídios do governo, sendo difícil ir a falência, ao passo que se uma empresa privada operar no vermelho, ela pode falir. Os agentes econômicos fazem investimentos se guiando pela lei da oferta e da procura. Investem com o objetivo de conseguir a maior rentabilidade.
A lei da oferta e da procura funciona da seguinte maneira: se houver mais oferta do que procura os preços tendem a cair; se houver mais procura que oferta os preços tendem a subir. Essa lei é a essência da economia de mercado. Há uma grande desigualdade social, principalmente nos países subdesenvolvidos, ficando a maior parte da renda com poucos. Mas nestes últimos anos, também em países desenvolvidos tem crescido a distância entre ricos e pobres.
O capitalismo foi marcado por transformações na economia, na sociedade, na política e cultura. Uma de suas características mais importantes foi a de transformar da natureza, uma quantidade bem maior de produtos aos consumidores, o que multiplicava o lucro dos produtores. A essência do sistema não era mais o comércio. O bom lucro