Capitalismo

Capitalismo: Uma história de amor O documentário foi dirigido por Michael Moore em 2009, em meio à crise americana, nos passa uma análise-crítica e algumas vezes irônica da economia americana desde a sua independência até os dias de hoje. Durante o filme observei pela forma em que Michael filmava que era possível qualquer pessoa que estivesse uma câmera e uma ideia bem diferente do cotidiano, ser contrário ao capitalismo, como o filme propõe. Michael Moore se mostra como criança feliz que adorava a época, tinha tudo que queria, seu pai, poderia dar tudo como cidadão da classe média. Porém, Michael não retrata apenas o lado bom e mostra que todo o bem-estar das classes ricas e médias da época estava apoiado sobre uma classe pobre, operária que vivia precariamente. A partir do governo de Ronald Reagan, segundo Michael os banqueiros tinham um plano de “recriar os EUA para servi-los”. Então, as famílias foram encorajadas a fazerem empréstimos e consequentemente se afundarem em juros. Assim, a classe média foi acabando, muitos migraram para a classe pobre, poucos para a classe “privilegiada” enquanto famílias inteiras eram despejadas de suas casas hipotecadas por não terem condição de pagar os crescentes juros. As pessoas não reagiam contra o capitalismo, pois temiam o outro sistema vigente, o socialismo, que deixava a população com medo. O desalojamento de famílias com a casa hipotecada é o tema base para a construção crítica ao sistema, explorando o sentimento das pessoas que têm suas casas tomadas. E o filme varia entre a tristeza dessas pessoas e a ironia de Michael tentando pegar o dinheiro roubado pelos empresários dos contribuintes americanos com um carro-forte em Wall Street. Os Estados Unidos hoje uma nação totalmente liberal, como mostra o documentário. Não há sistemas públicos, as escolas, hospitais, prisões são todas privadas. E isso é realmente um problema, afinal quem não tem dinheiro não conseguirá os direitos básicos que são