Capitalismo
No século XIX, o capitalismo financeiro havia uma grande cumulação de capital nos países europeus industrializados. Principalmente na Inglaterra, que se consolidou com a maior potência mundial. Ao mesmo tempo, a industrialização nos EUA, trouxe novas tecnologias com a descoberta do petróleo e a convenção dos motores que usavam seus derivados como combustíveis. Foi o que pode ser chamado de revolução industrial. O aumento de lucros e re-investimento desses lucros gerou um acumulo de capital cada vez maior nos centros industriais, desenvolveram grandes bancos e corretores de valores.
Com a nova tecnologia novos setores industriais como a geração de energia elétrica, e a automobilística, que exigia um grande capital. Somente grupos grandes economicamente, tinham capacidade de construir usinas hidrelétricas, siderúrgicas, fabricas de automóveis. Isto forçou a fusão de empresas, participação do capital financeiro nas indústrias, o surgimento de grandes grupos industriais, com grande concentração de capital e as sociedades anônimas com a venda de ações. Poucas empresas passaram a dominar o mercado, conhecida como oligopólio ou monopólio quando se tratava de uma única empresa. Surgiu assim o capitalismo financeiro ou monopolista
Desenvolvimento.
O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. A transição que houve do feudalismo para o capitalismo foi bastante desigual; foi mais rápida na parte ocidental da Europa e mais lenta na parte central e oriental. A transição foi bem mais acelerada no Reino Unido, do que nos outros países.
O capitalismo foi se evoluindo gradativamente, aos poucos foi se sobrepondo sobre outras formas de produção, até ter sua hegemonia, que ocorreu em sua fase industrial.
No capitalismo definem-se as relações assalariadas de produção. Há uma nítida separação entre os detentores da produção (ou seja, do capital) e os que possuem a capacidade de