capitalismo e o espaço geografico
As penitenciárias brasileiras se transformaram em verdadeiros depósitos humanos. O Brasil é o quarto país com mais presos no mundo. Superlotação, violência e doenças são alguns itens que marcam o Sistema Prisional no Brasil, descaracterizando assim o verdadeiro sentido para o qual foi criado.
As prisões deveriam servir para recuperação e punição do condenado, tirando o seu direito de liberdade. No entanto, o que se observa, na prática, é que o caráter punitivo da pena ultrapassa a esfera de liberdade do criminoso, alcançando também sua dignidade, saúde, integridade, entre outros direitos assegurados na Constituição. Além disso, não se observa, de forma alguma, o caráter de recuperação do condenado nas penas privativas de liberdade (já que esse deveria ser o foco das penitenciaras), podendo inclusive atribuir a isso a punição exagerada do indivíduo, que vai muito além da supressão dos seus direitos.
Superlotação
A superlotação das prisões das penitenciarias brasileiras é um problema fixo e que acarreta muitos problemas no Brasil. Isso afeta a dignidade dos presos, que embora estejam ali para pagar por um crime que cometeu, não se tornará uma pessoa melhor se estiver em condições miseráveis no presídio. Muitos dormem no chão ao lado do “banheiro”, ou muito apertados sem ter lugar para se mexer, o que faz com que o preso se revolte e volte a cometer crimes.
Esse problema é tão grande que o número de detentos chegam a ser cinco vezes mais do que a capacidade. Porém, fora das prisões a violência só aumenta, junto com o número de assaltos e homicídios, e muitos não conseguem entender como há tantos criminosos presos e tantos criminosos lá fora. Logo, para-se para pensar nas políticas de prevenção, para impedir que as pessoas se tornem criminosos, com programas de educação e lazer nas comunidades menos favorecidas, de onde geralmente saem os delinquentes.
Violência
A violência constante nos presídios é outro ponto que preocupa. Além de