Capitalismo e trabalho
Capitalismo e Trabalho
Resenha do Capítulo “Capitalismo e Trabalho” do Livro “A escola do Trabalho e o Trabalho da Escola” de Luiz Antonio de Carvalho Franco O trabalho tem se constituído um poderoso instrumento de desumanização e embrutecimento do trabalhador.Enquanto a escola de 1° grau estará preparando o aluno para o trabalho a escola de 2° grau está muito mais presente e precisa ser tratada tendo em conta a especificidade desse grau de ensino. No período manufatureiro, os artesãos, que anteriormente eram produtores independentes, passam a ser paulatinamente subordinados aos interesses do capital através de um processo crescente de racionalização da produção.A expropriação final dos artesãos pelo capital somente ocorre quando o trabalho executado por eles, individualmente, passa a ser executado por máquinas.A partir da manufatura que o capital conseguirá impor certa divisão do trabalho, que se apoiará ainda na destreza e na habilidade individual do trabalhador. O capitalismo monopolista, que se complexifica de forma acelerada, introduz, então, "gerência científica", uma vez que o capitalismo monopolista exige métodos modernos e maquinarias sofisticadas, dentro de um empenho para planejar e controlar o processo de trabalho e torná-lo um processo dirigido exclusivamente pela gerência.A separação entre teoria e prática, concepção e execução, pensamento e ação é a marca distintiva do trabalho no capitalismo moderno e, consequentemente, do seu empobrecimento.A mão-de-obra qualificada tende a ser menos eficiente do que a semiqualificada ou não qualificada, quando supervisionadas diretamente; e isto é de se esperar, pois o operário qualificado estabelece seu próprio ritmo de trabalho ao invés de adequá-lo ao da máquina. A sofisticação científico-tecnológica não implica maior qualificação dos trabalhadores (como a aparência das coisas poderia indicar). Ao contrário, implica a crescente desqualificação do trabalhador e,