Capitalismo e trabalho

Capitalismo e trabalho
O Capitalismo atravessou vários estágios manufatureiros, chegando até à grande empresa moderna. Este movimento teve como tendência o movimento no sentido de converter as unidades de produção anteriormente caracterizada por um emprego autônomo ou familiar, em geral artesanal, em trabalho assalariado. A manufatura originou-se e formou-se a partir do artesanato no qual se tem como ideia principal a divisão do trabalho.
Em plena era do capitalismo monopolista onde se firma a concentração e centralização do capital sob a forma dos primeiros cartéis moldando a estrutura e o funcionamento da indústria moderna. Na primeira forma de divisão de trabalho, o ofício é desmontado e restituído aos trabalhadores parcelado, de modo que o processo como todo já não seja mais da competência de um só trabalhador individual.
O conceito de qualidade está ligado tradicionalmente a combinação do conhecimento de matérias e processos com as habilidades manuais exigidas para o desempenho em determinado ramo de produção. A principal consequência da divisão e parcelamento das tarefas é a ausência de controle do processo pelo trabalho reduzindo a um mero trabalho manual de execução pura e simples, impedindo a colaboração entre o trabalho manual e intelectual evitando que apodere-se das técnicas e ciências.
Um dos conceitos do taylorismo é destituir os trabalhadores do conhecimento do ofício, do controle autônomo e imposição a este processo de trabalho, no qual a função do trabalhador é apenas apertar parafusos e utilizar alavancas, ou seja, desenvolvendo um trabalhador domesticado apenas para “fazer” e “não pensar”.
Na pirâmide hierárquica da empresa moderna, encontramos os intelectuais encarregados da concepção e organização dos processos do trabalho em sua base moderna. Os intelectuais (graduandos, cursos de especialização, pós-graduação, etc) tem importância cada vez mais decisiva na empresa moderna. A revolução técnico-científica é baseada na utilização