Capitalismo e os Problemas Ambientais
Problemas Ambientais
Os problemas ambientais são reflexos diretos do capitalismo, uma vez que esse sistema visa constantemente gerar mercadorias e incentiva o consumo. Para produzir é preciso que se retire da natureza todos os elementos necessários, como energia, matéria-prima entre outros. O consumo elevado tem promovido profundas alterações no ambiente que já se apresenta diretamente na vida de milhões de pessoas, como aquecimento global, escassez de água, extinção de animais e plantas e etc.
Ascensão das disparidades sociais é um dos principais fatores negativos do capitalismo, ocorre a partir da exploração do trabalho que transformado em lucro permanece nas mãos de uma minoria detentora de grande parte das riquezas, agravando ainda mais a desigualdades, ou seja, uma generosa parcela da população tem pouco enquanto que uma restrita parte detém muito.
A extinção de valores humanos: no capitalismo as pessoas são motivadas a consumir cada vez mais, esse pode ocorrer em caráter de necessidade ou não, sempre aguçado pelos anúncios publicitários, e muitas vezes ocupam o lugar de ações que desenvolvem as relações humanas e todas as suas interações.
O capitalismo vem se apropriando do discurso da sustentabilidade defendido pelos movimentos ambientalistas para tirar o peso da consciência dos consumidores com relação ao consumismo desenfreado, aos descartáveis, a obsolescência programada e psicológica das mercadorias, colocando em suas campanhas publicitárias que os produtos são ecologicamente responsáveis e que não causam impactos ao meio ambiente, um processo que acaba tendo o efeito contrário, pois estimula a continuidade deste atual padrão de consumo.
Assim, dentro da lógica do modo de produção capitalista, os projetos de reciclagem como a coleta seletiva, campanhas de redução do consumo, proibição do uso de sacolas plásticas, por exemplo, apenas minimizam os problemas socioambientais, pois não atacam a raiz do problema. A crise ecológica,