Capitalismo - uma história de amor
O filme dirigido por Michael Moore, polêmico documentarista norte- americano, relata o sistema financeiro, banqueiros, corretores, que levaram os EUA a maior crise econômica desde 1929. Para entender a crise americana, foram entrevistados os pais de família afundados em hipotecas, os congressistas e a Wall Street.
Um fato marcante do filme foram às empresas, Bank of America, City Bank, Wal Mart, Nestle, que faziam seguros de vida de seus funcionários e esperavam a morte para lucrar com esses seguros que não eram repassados para as famílias dos mortos. Com esses seguros, as empresas que as compravam, queriam que os empregados morressem segundo as projeções da apólice. “Vale-se mais morto que vivo para uma empresa.”
A primeira a cair na crise em 2008, foi a empresa de seguros AIG, a qual lesou milhares de investidores. O sistema capitalista foi ilusório para os Estados Unidos a qual a classe média foi banida da sociedade, ou seja, uns tinham muito e outros nada. Milhões de trabalhadores foram demitidos e os operários que ficaram trabalharam o dobro com os salários congelados. Somente os americanos ricos foram beneficiados ainda mais, pagando o mínimo de taxas de imposto de renda.
Os capitalistas roubavam as pessoas, como no caso da cidade de Wilkes-Barre, Pensilvânia, onde o reformatório juvenil foi privatizado e jovens passaram a ser presos por razões absurdas e ficavam mais do que o tempo previsto, pois o reformatório recebia do governo para isso e o juiz que condenava as crianças era subornado para condenar cada vez mais.
O sistema foi resultado de propaganda, habilidade de convencer as pessoas que são vitimadas ao próprio sistema e assim muitos trabalhadores foram humilhados e enganados, corretores imobiliários vendiam as casas das pessoas de classe média, que não tinham condições de pagá-las e estavam hipotecadas e com custos altos, e as expulsavam e não tinham onde se instalarem. Tudo o que tinham: