Capitalismo uma historia de amor
Neste Filme Michael Moore não tem medo de colocar a cara para bater e de denunciar as mazelas que assolam seu país, virando alvo do ódio de fundamentalistas da extrema direita, ele mostra no filme um pouco da realidade das pessoas comuns, que foram expulsas de suas casas como bandidos e passaram a sentir na pele a crueldade do sistema capitalista, enquanto os bancos e empresas que quebraram receberam ajudas bilionárias do governo, as quais foram usadas na maioria dos casos para pagar polpudos bônus a seus executivos.
A classe média, os mais atingidos pela crise, mais especificamente os proprietários que tiveram suas casas hipotecadas, e os operários que tiveram suas fábricas fechadas sem receber os seus direitos trabalhistas, enquanto os bancos de Wall Street foram ressarcidos de todas as perdas na crise através de transferências vultosas de dinheiro oriundo do Governo americano. A crise do sistema imobiliária nos EUA que gerou a quebra de vários bancos e financiadora trucidou a classe média dos EUA, muitas pessoas refinanciaram suas casas, a fim de levantar algum crédito, mas não sabiam que estavam prestes a cair em um abismo, não tinham informações dos juros abusivos por parte dos Bancos e das Financiadoras, a ganância por partes destes, foi tão grande em cobrar estes juros altos, que a inadimplência estourou, causando um colapso na economia norte- americana.
O filme fala também do xerife do Condado de Wayne (Michigan) Warren Evans, que se negou a cumprir uma execução de hipoteca e de Marcy Kaptur, que encoraja num discurso aos proprietários executados não saírem de suas casas.
É relatado ainda o “seguro dos camponeses”, uma espécie de apólice que as empresas norte-americanas fazem de seus próprios funcionários e elas – AS EMPRESAS – são as beneficiárias, enquanto as famílias ficam com a conta do enterro.
Ao que parece, o cineasta é a favor de a um sistema público decente. Um Estado que cuidasse também das necessidades e