Capitalismo – Uma Historia de Amor
O filme é na verdade um Vídeo-Documentário em que se utiliza da técnica de captação da realidade sem quase ou nenhuma maquiagem para proporcionar este sentido. Faz uso também de uma narrativa na primeira pessoa colocando o diretor no papel de entrevistador jornalístico. Outro aspecto é demonstrar que esse filme poderia ser feito por qualquer pessoa que dispusesse de uma câmera e uma idéia diferente, instigando o telespectador a pensar que tudo é possível, inclusive ser contrário ao capitalismo, como o filme propõe. Em duas horas há uma tentativa de explorar o tema central de maneira simples e modesta; com um custo baixo, em torno de 250 mil dólares, muitas vezes tem apenas Michael Moore na produção, como câmera, assistente, entrevistador e narrador.
O uso também das propagandas eleitoreiras e os discursos políticos fazem parte da estrutura crítica do filme, evidenciando as contradições entre o discurso e a prática dos políticos no senado americano, sem falar os acordos vantajosos que são fechados entre políticos e grandes empresas e não estando de fora os juízes, como é o caso PA Child Care onde o juiz Conner fechou o centro Público de Detenção Juvenil Estadual e arrendou um novo Centro de Assistência ao Menor no valor de 50 milhões de dólares.
O Filme mostra como a crise financeira que começou final de 2007 e que ficou mais evidente em 2008 e a partir disso fez com que a camada mais frágil (trabalhadores) fossem atingidos de tal forma que perderam seus empregos, carros e principalmente casas.
Podemos afirmar que devido a guerra do IRAQUE e do AFEGANISTÃO ainda no Governo do George W. Bush foi um dos efeitos para o declínio do PIB interno. No momento que você injeta capital em guerras, você desvia o foco da sua parte interna, essa camada fica somente coberta por investimentos de bancos, empresas e de capitais estrangeiros.