CAPITALISMO, SOCIALISMO, ANARQUISMO
De um lado temos o capitalismo, prometendo oportunidades iguais para todos em um modelo de livre concorrência, discurso esse que acaba se mostrando o avesso completo do que acontece na realidade. No mundo das coisas reais, uma minoria monopoliza os meios de produção, enquanto que a maior parte tem que se “prostituir” no mercado de trabalho, em um sistema que lembra os tempos da escravidão.
Em contraponto, os socialistas propõem um modelo no qual os meios de produção estão nas mãos da coletividade, a economia é controlada pelo Estado e, teoricamente, não existem classes sociais. Muito lindo na prática, no entanto, nos casos em que foi colocado em prática, o socialismo se revelou uma ditadura violenta, com líderes totalitários e repressivos e o povo foi mais uma vez esmagado e explorado pelos tiranos que ele mesmo conduziu ao poder.
A experiência passada deveria nos ter ensinado que capitalismo e socialismo não são as únicas formas de organização social possíveis, em termos de desenvolvimento humano. No entanto, a maior parte das pessoas não está disposta a abrir mão da vidinha medíocre que levam no modelo coercitivo, em troca de um sistema libertário onde não se é esmagado pelos braços do Estado. Prova disso é o fato de, a palavra Anarquismo estar culturalmente ligada a termos como “confusão”, “desordem”. Anarquismo significa “ausência de coerção”, e não “ausência