Capitalismo nos dias atuais
"O caminho que conduz à liberdade só pode ser a própria liberdade"
ERRICO MALATESTA
Em 1917 ocorreu a primeira grande revolução socialista bem sucedida no mundo, então em fins da Primeira Grande Guerra, uma guerra - como todas as outras - suja, eivada de rapinagens e interesses mesquinhos. Ali disputava-se territórios roubados a outros povos. De 1917 a 1924, a fim de consolidar as conquistas revolucionárias, Vladimir Ilitch Ulianov, o Lênin, toma algumas medidas militares, políticas e econômicas contando para tanto com o apoio e o auxílio direto de personalidades díspares como Jossip Djugashvili, o Stálin e Lev Davidovitch Bronstein, o Trotski. Com a morte de Lênin em 1924 abre-se a crise sucessória no Kremlin com Trotski, comandante em chefe do Exército Vermelho, responsável pelo sucesso da Revolução no campo externo de um lado, pregando a "revolução permanente", informando que só se poderá chegar à sociedade comunista, sem classes, quando todo o mundo passar pela etapa do socialismo, da economia planificada, estatal. De outro lado, Jossip Djugashvili, Stálin, encarregado do combate interno à contra-revolução, arquiteto da temível Tcheká, mais tarde KGB, pregando a "consolidação do socialismo num só país". Vence Stálin, acreditam alguns historiadores que menos pelo brilhantismo da defesa de suas propostas, mais pela intimidação de quem tinha acesso a tantas informações sobre tantos detalhes existenciais de tantas pessoas...
Uma vez no poder, Stálin inicia a perseguição política a seus desafetos e adversários, começando por Trotski que se transforma numa "pessoa não existente". Expulso da então União Soviética refugia-se inicialmente na Turquia enquanto seus compatriotas são terminantemente proibidos de mencionar sequer o fato de sua existência. Pregando e escrevendo sempre sobre a "revolução permanente", acaba sendo expulso também da Turquia passando a refugiar-se na França, sendo de lá expulso também por sua