Capitalismo Monopolista Cap Tulo 10 E 11
Baran e Sweezy No inicio do capitulo 10 “a qualidade da sociedade capitalista”, os autores Baran e Sweezy assinalam que objetivo do texto é analisar as forças que moldam a vida das pessoas, para os autores, os americanos vivem um momento de apatia, desespero e inutilidade que afeta o clima moral e intelectual dos EUA, este mal debilita todos os sentidos da vida dos americanos inclusive a religião e a família (base da sociedade burguesa). Conforme os autores, o capitalismo estaria vivendo sua pior crise, para os autores, a dificuldade em provar esta crise está na escassez, ou ambigüidade das estatísticas sobre fatores sociais, como os casos de suicídios, a delinqüência juvenil e número de separação e divórcio.
Ao denunciar a falsa afirmação que a pobreza estaria chegando ao fim nos EUA, os autores afirmam que muito embora o desemprego tenha sido eliminado por alguns anos nos EUA, em decorrência da Segunda Guerra Mundial, a expectativa de que a pobreza acabaria em poucos anos é superada pela retomada do “movimento natural do capitalismo” que tem a pobreza como elemento inerente1, assim, a pobreza que já existia não só não acabou, mas, ao contrario se agravou
Ao definirem o conceito de pobreza os autores assinalam: [...] O mínimo necessário à subsistência varia historicamente, mas em qualquer momento e lugar pode ser identificado e medido aproximadamente. Segue-se disso, logicamente, a definição da pobreza como situação na qual vivem os membros de uma sociedade quando suas rendas são insuficientes para cobrir o que é, para tal sociedade e tal época, o nível mínimo de subsistência. (pp. 287-288)
Ao volta-se para análise da realidade americana os autores apresentam dados do Censo de Habitação de 1960 que denuncia as péssimas condições de moradia de boa parte da população, em especial a dos ocupantes dos cortiços.
Os autores examinam ainda dois aspectos da realidade americana: a difusão dos bairros periféricos e o