capitalismo comercial
Foi o início da fase de acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio e, ainda, por meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o escravo. Daí ocorreu a expansão marítimo-comercial, na qual fez ressurgir o colonialismo Europeu. O maior meio de acumular riquezas era manter uma balança comercial sempre favorável, daí o esforço para exportar mais que importar, garantido saldos comerciais positivos. Assim, o Estado deveria ser forte para apoiar a expansão marítima e o colonialismo, que garantiram alta lucratividade, já que as colônias eram obrigadas a vender seus produtos às metrópoles a preços baixos e a comprar delas o que necessitavam a preços altos.
Sendo assim, se tornou o período de Grandes Navegações e descobrimentos, das conquistas territoriais, e também da escravização e genocídio de milhões de nativos da América e da África. A economia funcionava segundo a doutrina mercantilista, que, em sentido amplo, pregava a intervenção governamental na economia, a fim de promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado.
Por fim, o capitalismo comercial perdeu sua força no século XVIII com a Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo industrial. Vale dizer que o comércio não deixou de ter importância, porém as atividades industriais passaram a ganhar mais relevância econômica a partir de meados do século XVIII.
Bibliografia: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/capitalismo-comercial.html