Capital H
Segundo Theodore W. Schultz o pensamento econômico tem negligenciado examinar duas classes de investimento que são de capital importância nas modernas circunstancias. São elas o investimento no homem e na pesquisa, tanto no plano privado quanto no publico. O problema central deste estudo é o de esclarecer a natureza e os objetivos dessas duas atividades.
Investimento em Capital Humano
Ao investirem em si mesmas, as pessoas podem ampliar o raio de escolha posto à sua disposição. Esta é uma das maneiras por que os homens livres podem aumentar o seu bem-estar. A utilização do tempo de lazer para melhoria de capacidades, técnicas e de conhecimento é um fato amplamente difundido e, também isto, não se acha registrado. Por estas e outras maneiras, a qualidade do esforço humano pode ser grandemente ampliada e melhorada e a sua produtividade incrementada. W. Schultz sustenta que um investimento desta espécie é o responsável pela maior parte do impressionante crescimento dos rendimentos reais por trabalhador.
Os trabalhadores transformam-se em capitalistas, não pela difusão da propriedade das ações da empresa, mas pela aquisição de conhecimento e de capacidade que possuem valor econômico. Esse conhecimento e, combinados com outros investimentos humanos, são responsáveis predominantemente pela superioridade produtiva dos países tecnicamente avançados.
À medida que as despesas para aumentar tais capacitações aumentam também o valor de produtividade do esforço humano (trabalho), produzem elas uma taxa de rendimento positiva. O aumento resultante em ganhos é o resultado-produto sobre o investimento.
Análise do Capital Humano A característica distintiva do capital humano é a de que é ele parte do homem. É humano porquanto se acha configurado no homem, e é capital porque é uma fonte de satisfações futuras, ou de futuros rendimentos, ou ambas as coisas. Onde os homens sejam pessoas livres, o Capital humano não é um ativo