Capital intelectual
Segundo Edvinsson (1998)
“Se considerarmos uma empresa com um organismo vivo, digamos uma árvore, então o que é descrito em organogramas, relatórios anuais, demonstrativos financeiros trimestrais, brochuras explicativas e outros documentos constitui o tronco, os galhos e as folhas.o investidor inteligente examina essa árvore em busca de frutos maduros para colher. Presumir, porém, que essa é a árvore inteira, por representar tudo que seja imediatamente visível , é certamente um erro. Metade da massa, ou a maior parte dessa árvore, encontra-se abaixo da superfície, no sistema de raízes.”
Entre as diversas conceituações sobre capital intelectual, a que melhor apresenta a representatividade e importância desse ativo agregador de valor aos empreendimentos é a mencionada acima , porém a história do capital intelectual começa nos anos 80, quando executivos , acadêmicos e consultores começara a perceber o valor do capital intelectual para as organizações.
Em 1986, Sveiby publicou o livro The Know-How Company, com indicações de como gerenciar ativos intangíveis na Suécia.No mesmo ano, David Teece – professor da Calfórnia Berkeley, escreveu artigo Profiting from tecnological innovation,identificando os passos necessários para obtenção de valor através da inovação.
Em 1991 e 1994, Tom Stewart redator da Fortune publicou dois artigos sobre o poder do conhecimento e do capital humano nas empresas.Ainda em 1991, na Escandinávia a empresa Skandia instituiu o cargo Diretor de Capital Intelectual a ser ocupado por Leif Edvinsson. De modo demelhante, em 1993, a empresa Dow Chemical nomeou Gordon Petrash para o cargo de Diretor de ativos intelectuais.
Segundo Harrison e Sullivan (2000), duas abordagens paralelas foram se consolidando no estudo do Capital Intelectual, em meados dos anos 90: a primeira trata-se da Criação e expansão do Capital Intelectual, enquanto a segunda refere-se à geração de valor e lucro através do seu gerenciamento.
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