Capital aberto
Nos últimos anos o mercado financeiro teve um grande desenvolvimento no Brasil, como por exemplo, a expansão da economia e conseqüentemente atração de novos investimentos, não só brasileiro, mas também estrangeiros. Objetivando aumentar a poupança nacional, transformar esses recursos em investimentos e atender as diferentes necessidades de tomadores e poupadores de recursos, várias foram as instituições financeiras que foram criadas; como destaca Andrezo (2000), “investimento e poupança constitui a cerne de todo o sistema financeiro, onde a poupança é definida como a parte da renda não consumida e o investimento é a utilização destes recursos para a formação de um novo capital.”
Quando uma empresa lista suas ações na bolsa pela primeira vez, tornando-se uma empresa aberta ou pública, denomina-se “abertura do capital” que tem como objetivo principal captar recursos para financiar a atividade, bem como ampliar e diversificar os produtos e serviços oferecidos pela companhia. As empresas que tem objetivo de expandir-se no mercado vêem na abertura do capital uma boa forma de crescer sem que para isso precisem investir dinheiro próprio, ou então, que necessitem recorrer a empréstimos no mercado financeiro, o que muitas vezes é muito mais oneroso.
A BM&F (Bovespa), instituição financeira responsável pela movimentação de cerca de 6 bilhões de recursos nacionais e internacionais, ressalta que aspectos como as razões que levam a companhia a abrir o capital e os planos de investimentos da empresa devem ser analisados juntamente com as disposições para atender as novas exigências legais que uma companhia aberta deve cumprir para manter-se no mercado. Sendo assim, se faz necessário um estudo profundo antes da tomada de decisão relativa à Abertura de capital.
Mas como crescer, se os recursos são escassos e muitas vezes não conseguem suprir nem mesmo as necessidades básicas da atividade principal da empresa. Diante do exposto, propõe-se a seguinte questão