cap2_Solo cimento

Capítulo 2 – Solo-cimento
2.1

Introdução:

Em 1917 ocorreu a conceituação do solo-cimento em Salzburg. Logo em seguida, em
1932, surgiram os relatos dos primeiros trabalhos cientificamente controlados, com pavimentação de 17.000 m² em Johnsonville, Carolina do Sul, EUA.
No Brasil, em 1936, a ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland – regulamentou, pesquisou e fomentou a sua aplicação. Já no ano de 1941, houve a
Pavimentação do Aeroporto de Petrolina-PE.
Em 1944, a ASTM, American Society for Testing Materials, passou a normalizar ensaios, sendo seguida pela AASHO, Association of State Highway Officials, e pela
PCA, Portland Cement Association.
No ano seguinte, executou-se de uma casa de bombas com 42m² para abastecer o aeroporto de Santarém, PA, e em Petrópolis, no Vale Florido, foram executadas casas com paredes monolíticas de solo cimento.
Por volta de 1950 houve a Conclusão da obra do Hospital Adriano Jorge em Manaus,
AM, com 10.800 m² em paredes monolíticas. E em 1960, realizou-se pavimentação de vias urbanas, rodovias e aeroportos, fabricação de blocos e tijolos, paredes monolíticas, etc. 2.2

Definição:

O solo-cimento é o produto resultante da mistura homogênea de solo, cimento portland e água em proporções adequadas e que, após a compactação e cura úmida, adquire características de durabilidade e resistências mecânicas definidas através das reações de hidratação do cimento.
Resumidamente, podemos dizer que: solo-cimento = solo arenoso + cimento + água
A resistência à compressão do solo cimento é dada por: fc ≥ 2,0 MPa
2.3

Aplicações:

O solo-cimento é aplicado em várias situações, como por exemplo, em pavimentações de ruas e estradas, em quadras esportivas, nos revestimento de barragens, em silo trincheira, nos passeios para pedestres, em terreiros de café, em obras de contenção, canalização e proteção de pontes, na habitação (tijolos, blocos e lajotas), em paredes monolíticas, nos pisos e nas fundações.

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