Cap
J. Rocha do Amaral e J. Martins de Oliveira falam do neopálio, o que é chamado também de cérebro superior ou racional. Neopálio é o cérebro dos mamíferos superiores, onde inclui-se também o homem. E nisso, através da evolução e do desenvolvimento do feto, foram aparecendo três camadas cerebrais, isso desde o lagarto até o “homem atual”, que e o homo sapiens. Para MacLean essas camadas cerebrais são como três computadores que estão ligados juntos, porém cada uma com sua característica de inteligência e memória. São “três em um”, um cérebro e três unidades cerebrais. Na unidade primitiva nascem os mecanismos de agressão e comportamento repetitivo que ambos são responsáveis pela autopreservação. É aí que acontecem o controle de alguns órgãos com reações instintivas como por exemplo, o coração, o pulmão, o intestino, etc.
As dimensões do amor
J. A. Ferreira fala da unidade do ser humano presente desde a Bíblia. Isto é, desde a antropologia bíblia o humano é uma unidade. Isso se assemelha aos semitas, pois eles pensam numa concepção unitária. O ser humano tem seus muitos órgãos e membros (carne, osso, coração) que embora sejam muitos, formam apenas unidade do qual se encontra desde a Bíblia. Não é possível encontrar lá um dualismo greco-ocidental, apenas a unidade.
O amor-eros
E. A. Gaboardi fala do amor e desejo. O amor-eros começa a ser compreendido quando um começa a sentir falta do outro, há a saudade. Quando a presença do outro assim como o carinho, passa a ser algo prazeroso. Tudo isso é o amor-eros. E para Gaboardi o amor-eros é o desejo pelo (a) outro (a), e o grande desejo do (a) outro (a), é ser desejado (a) pelo outro (a). Isto é, o amor-eros é o desejo que dois amigos tem entre si de se tornarem namorados, e o principal desejo a princípio é que a pessoa desejada sinta o mesmo desejo pela pessoa que o deseja. Como por exemplo, é o amor que uma amiga sente por um amigo, o desejo que a amiga tem, é que o amigo também sinta amor