Cap
Não decompor uma peça mais do que o necessário, quanto mais amplas as divisões em unidades melhor, do que ter várias (inúmeras) unidades e não saber qual delas seguir.
Não usar detalhes como guia, por que se torna mais fácil quando seu objetivo é “abrir a porta” do que quando é definido por detalhes, do tipo “seguro a maçaneta, giro a maçaneta e puxo a porta”.
Criar um canal, com divisões amplas, o qual vai facilitar a peça ter um trajeto a seguir.
A peça para ser dividida corretamente segue a seguinte ordem: Imaginemos uma escada onde as coisas mais importantes ficam no topo e quanto mais baixo menos importante, uma coisa sem a qual a peça não pode existir (isso fica no topo da escada), depois repassemos os pontos principais, mas sem muitos detalhes, e assim escalonadamente, até chegar as unidades que não são “vitais” para a peça (onde seria os últimos degraus da escada). Quando uma unidade é bem nomeada, facilita o descobrimento do seu objetivo fundamental, e a melhor forma de nomear uma unidade é dando a ela uma palavra com o sentido mais íntimo da unidade em geral.
O objetivo deve sempre se empregar a um verbo, o que facilita nas ações da cena.
Outro ponto importante num objetivo é que ele deve ser crível, deve exercer atração sobre o ator, dar-lhe de executalo.
Circunstancias externas
São os fatos que não podemos mudar, pois já foi predefinido pelo autor, que seria época, lugar. Dar vida as circunstancias externas é quando o autor escreve a história baseando-se em sua própria experiência de vida, coisas que já aconteceu com ele, e acha que vai se encaixar com tal personagem.
Circunstancias internas
São os sentimentos dos atores (a áurea) onde cada um se diferencia, que se revela a diferença na interpretação ou até mesmo do personagem, por isso, pode 100 pessoas fazer Hamlet, nenhum será igual ao outro, porque todo personagem leva um pouco do ator, e cada ator passou por diferentes experiências na vida.