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Capítulo 01: Espaço geográfico, espaço social, organização espacial e produção do espaço
O espaço geográfico inicialmente pode ser descrito como “superfície terrestre”, porém está definição é muito abrangente, onde se perde muitos detalhes. Outro ponto importante introduzida pelo autor é a definição popular de “geográfico”, que se limita primeiramente em centralizar o termo em sinônimo de processos “naturais” e em segundo plano à “ocupação urbana”, ressaltando que não é inconveniente, porém alguns geográficos começarem a se incomodar com estas definições tradicionais, onde a partir das influencia do filosofo Henri Lefevbre, muitos destes transitaram do espaço geográfico para o espaço social.
Assim compreende-se o espaço social, como o espaço “apropriado, transformado e produzido pela sociedade”, assim ainda seguindo a linha de definição insuficiente do espaço geográfico, o espaço social inicialmente é referente à superfície terrestre apropriada, transformada e produzida pela sociedade. Na área da sociologia, esta expressão pode ter um sentido diferente, como de Émile Durkheim e Pierre Bourdieu sintoniza espaço social com o “campo de atuação”, onde não existe a necessidade de vincular com o espaço físico palpável.
É apresentada ao leitor a “crise da geografia”, se ela é a Geografia simples e pura, como ciência social, ou Geografias como a ciência da síntese, a ciência da natureza e humana simultaneamente? Como diria Shakespeare “Ser ou não ser? Eis a questão”, entretanto este texto não tem o objetivo de resolver essa crise, porém o autor seguem com duas analogias, a primeira onde ela seria vista como uma superação do dualismo, propondo uma visão da bipolarização, onde apesar de serem diferentes e às vezes discordam entre sim, são interdependentes e que designar a geografia como “social” e descartar o “físico” seria insensato, seria mais digno o reconhecimento da diferença entre a geografia e a sociologia.
Assim a geografia abriga-se