Canudos
História
Guerra dos Canudos
Adriana
Osasco
2014
RESUMO
Este trabalho tem por objeto a memória da guerra de Canudos. O objetivo primordial é pensar como a aldeia conselheira continuou a representar a delimitação de uma fronteira, um pertencimento, foi um amálgama que unificou uma comunidade formada por afinidade eletiva e lhe deu identidade. Mesmo que durante muito tempo na história oficial que a República nascente pretendeu construir não houvesse espaço para a memória daquele grupo minoritário de sobreviventes. É a partir do entendimento da memória, enquanto instrumento de dominação, que proponho uma reflexão sobre a relação entre história, memória e esquecimento na guerra de Canudos.
Palavras-chave: Guerra de Canudos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
Em 1893, revolveu fundar nas margens do rio Vaza Barris, no município baiano de Canudos, uma comunidade. Pessoas carentes foram morar no Arraial de Canudos, pois lá tinham trabalho e acesso a terra, sem serem exploradas pelos fazendeiros.
Antônio Conselheiro liderou e organizou o Arraial de Canudos de forma que o local cresceu e começou a causar preocupações nas autoridades políticas e nos fazendeiros da região. Foi chamado de monarquista e inimigo da República.
O governo federal, com auxílio de tropas locais, organizou uma grande ofensiva militar contra o arraial liderado por Conselheiro. O conflito armado, conhecido como Guerra de Canudos, ocorreu entre 1896 e 1897.
2 HISTÓRIA
Antônio Conselheiro foi morto durante as batalhas em 22 de setembro de 1897, provavelmente, por ferimentos causados por uma granada.Canudos foi resultado de vinte anos de peregrinação de Antônio Vicente Mendes Maciel, que passou a ser conhecido como Antônio Conselheiro. A aldeia denominada de Belo Monte foi fundada em 1893. O lugar escolhido era uma fazenda abandonada, que ficava às margens do rio Vaza-Barris. O nome Canudos, que acabou por se