Canto Coral
O canto faz parte da história da humanidade desde seus primórdios, mas não se sabe ao certo as primeiras manifestações musicais, devido a falta de registros apenas nos baseando em pinturas ruprestes. Podemos ter uma idéia da mesma observando tribos indígenas que usavam dá música para se comunicar com os deuses.
Os registros mais antigos são gregos, que a utilizavam como poder transformador da sociedade, educativo e curativo e a música era essencialmente melódica. Coral do grego Khoros, que quer dizer: pessoas que participam das encenações de tragédias ou com funções de adoração religiosa.
O canto coletivo ficou mais forte na idade média sendo ligado ás funções religiosas, confundindo-se com a história da Igreja Cristã. A sua base era o canto gregoriano que recebeu esse nome em referencia ao Papa Gregório no século IV que compilou esses cantos. Como na Grécia também era atribuído a ele poderes mágicos e usado para a educação dos cristãos.
Suas características são:
Texto era tirado exclusivamente das escrituras em latim
Uma voz (monódico)
Sem acompanhamento por instrumentos
Coro masculino
Com o tempo sofreu mudanças e eram classificados como Silábicos (uma sílaba por nota), Melismáticos (3 ou mais notas por sílaba), e Neumáticos (canto com trechos silábicos e outros melismáticos).
No século IX surgiu a polifonia (canto com 2 vozes ou mais) desenvolvido por
Leonin e ficou conhecido como Organum, e foram criadas escolas de cantores dentro da Igreja, mas apesar dessa evolução não havia um conhecimento sintetizado em forma de técnica vocal.
Por volta do século XIII, o canto profano foi ganhando espaço, surgindo assim o
Moteto ou Motete que era um canto polifônico utilizando textos diferentes nas vozes além de grandes mudanças como o uso da lingua vernácula, a unidade de tempo e a expansão da polifonia e foi denominado de Ars Nova. Um dos seus principais compositores foi Guilherme de