Cantigas de Roda
São manifestações do brincar infantil onde tradicionalmente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam canções fáceis e folclóricas mantendo um ritmo.
As canções podem ser da cultura local e com letras de fácil compreensão, com rimas, repetições e trocadilhos fazendo da musica uma brincadeira; muitas delas falam da vida dos animais, usando fatos fictícios que colocam os animais em situações da realidade humana, prendendo a atenção da criança a aqueles fatos, estimulando a sua imaginação e memória. As cantigas quase sempre são aprendidas com os pais, avós, colegas e até mesmo na escola.
No Brasil as cantigas de roda fazem parte do folclore incorporando elementos da cultura africana, europeia e indiana; devido a deformação de suas letras e melodias as cantigas já não mantem as mesmas características de origem, essas mudança se dão devido a transmissão informal, pela dificuldade do idioma local, pela dificuldade do letra original, etc.
As cantigas de roda são uma atividade lúdica que é utilizada como forma de estimular, interagir e alegrar os envolvidos, podendo ser proposto pelo professor, recreacionista ou pode surgir por iniciativa do próprio grupo em um momento de lazer.
As Cantigas
São todas geradas através de tradições populares, passadas de geração em geração. Não há um autor único. Se há se perdeu no tempo. Há canções de regiões específicas, e algumas canções de roda mais conhecidas no Brasil têm variações regionais de palavras, harmonia ou coreografia dispensada ao ser cantada. Ciranda
Ciranda
Teve origem em Portugal e era uma dança de adultos. O semelhante a ela é o fandango, baile rural praticado até meados do século XX no interior do Rio de Janeiro e São Paulo, em que homens e mulheres formavam rodas concêntricas, homens por dentro e mulheres por fora.
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e