Canteiro organizado
Um local de trabalho bagunçado é parceiro fiel do desperdício. Os blocos começam a ser despejados na calçada, alguns se quebram. São depois transportados a uma área de armazenamento e então seguem para a obra. Isso ajuda a explicar por que há uma perda média de 13% de blocos e tijolos (chegando a incríveis 48%). “Quanto mais se mexe, mais quebras ocorrem”, diz o engenheiro Ubiraci. Duas lições valem sempre: limpeza e arrumação. Quanto mais organizado o canteiro, menor a chance de perda de material. O básico é mantê-lo preservado de furtos, intempéries, riscos de acidentes, e em local de fácil acesso. Se vários profissionais trabalham ao mesmo tempo – pedreiro, encanador, assentador -, a obra tem de oferecer meios físicos para um não atrapalhar o outro. Furto. Essa maneira desagradável de perder material ocorre em obras pequenas e até em grandes construções. Canteiros reduzidos, onde nem sempre há espaço para guardar as compras, sofrem mais com isso. Deixar os produtos na rua pode provocar furtos, além de multas da prefeitura (caso atravanquem a passagem). O ideal é ter o muro pronto o mais cedo possível – ou então uma estrutura temporária, mas resistente, como um pequeno galpão trancado a cadeado. Se a empreitada é de grande dimensão e há materiais nobres, contrate um zelador ou um segurança para tomar conta do lugar. Transporte inadequado. Trata-se de qualquer forma de entrega dos materiais que os danifique ou os inutilize. Por exemplo, quebra de blocos e tijolos pelo caminho, areia e pedras espalhadas pela rua. A providência é simples: prefira um fornecedor de confiança, confira se utiliza caminhão apropriado e avalie o estado do material na hora da entrega. Cuidado também com o carrinho de pedreiro: mal preparado, pode criar uma trilha de blocos quebrados do local até a obra.
Perdas de tijolos vão de 1% a inacreditáveis 48%.
Transporte inadequado
Trata-se de qualquer forma de entrega dos materiais que os danifique ou os inutilize.