Candidíase

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho abordará o assunto Candidíase, através de comparativos de algumas bibliografias que serão citadas ao longo do trabalho. O objetivo deste comparativo é explicar a morfologia do fungo C. albicans; relatar a maneira em que se deve realizar o diagnóstico; e expor todas as manifestações bucais, o aspecto clínico e as formas de tratamento para esta doença.
CANDIDÍASE

2. CANDIDÍASE
Candidíase inclui um grupo de condições mucosas e cutâneas com um agente etiológico comum do gênero Candida de fungos. É a infecção mitótica bucal mais comum, embora os índices de frequência sejam difíceis de determinar por causa da prevalência do microorganismo causal numa grande proporção da população. As manifestações bucais podem ser agudas ou crônicas, com diferentes graus de gravidade.
(Joseph A. REGEZI; James J. SCIUBBA).

A candidíase é uma infecção causada pela Candida albicans, um microrganismo fúngico semelhante a levedura, é chamado de candidíase ou candidose, como os ingleses preferem. No passado, a doença era denominada monolíase, mas, atualmente, este termo deve ser eliminado, porque se deriva de um nome arcaico da Monilia albicans. Outros membros do gênero Candida, como a C, tropicalis, C. krusei, C. parapsilosis e C. guilliermondi, também podem ser encontrados intra-oralmente, mas só raramente causam doenças.
Assim como ocorre com muitos fungos patogênicos, a C. albicans manifesta-se em duas formas, particularidade conhecida como dimorfismo. Acredita-se que a forma de levedura dos microrganismos seja inócua, mas a de hifas, usualmente, esteja associada com invasão tecidual.
A candidíase é a infecção fúngica bucal mais comum no homem, podendo se apresentar com formas clínicas variáveis, o que, algumas vezes, faz com que seu diagnóstico seja difícil. De fato, a C. albicans pode ser um componente normal da microflora bucal, e 30 a 50% das pessoas simplesmente possuem o microrganismo em sua boca, sem evidência clínica de infecção depende