Candido Portinari
Em 1923 ganha três prêmios com o retrato do escultor Paulo Mazzucchelli no Salão da Escola de Belas Artes. Em 1924 participa do salão com o quadro Baile na Roça. Em 1928 participa com o retrato do poeta Olegário Mariano, onde ganha como prêmio uma viagem para Europa. Em 1929 antes de viajar faz uma individual com 25 retratos.
Cândido Portinari viaja para Itália, Inglaterra, Espanha e Paris. Visita museus, faz estudos e quase não pinta. Passou dois anos em Paris e descobre a pintura moderna da Escola parisiense. Em 1930 conhece Maria Martinelli uma uruguaia de 19 anos, radicada em Paris e logo se casam. Em 1931 volta ao Rio de Janeiro.
Teve o seu quadro “O Café” premiado na mostra internacional, promovida pelo Instituto Carnegie de Nova York em 1935. A partir de então, sua obra passou a ser conhecida internacionalmente. Pintou os painéis Guerra e Paz da sede da ONU em Nova York e o mural da Biblioteca do Congresso de Washington. Suas pinturas que mais se destacaram: “São Francisco de Assis”, “A Primeira Missa no Brasil”, “Tiradentes” e a “Chegada de D. Jogo VI ao Brasil”. Entre os retratos que pintou, os mais famosos são: o da mãe do pintor, o de Mário de Andrade, o de Olegário Mariano. Ilustrou também Graham Greene e André Maurois, para as edições de luxo da Livraria Gallinard.
Portinari gozava de merecido renome