candidata a presidencia
É uma política brasileira, ambientalista e pedagoga.
Nasceu em uma colocação de seringueiras chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a setenta quilômetros do centro de Rio Branco, capital do Estado do Acre.
Seus pais Pedro Augusto e Maria Augusta tiveram onze filhos, dos quais sobreviveram apenas oito. Cortou seringueiras junto com as irmãs e plantou roçado.
Caçou, pescou e por fim ajudou o pai a quitar as dívidas com o dono do seringal.
Aos quatorze anos só conhecia as quatros operações básicas de matemática, pois onde vivia não havia escola.
Estudou no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), fez o curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e a escrever, fez supletivo de 1º grau e de 2º grau.
Na juventude, sonhava em ser freira até começar a frequentar reuniões das Comunidades Eclesiais de Base e aproximar-se de grupos de teatro amador.
Foi aí que Marina ingressou na vida política, ainda não-partidária, dos movimentos sociais.
Perdeu a mãe aos 15 anos e teve de assumir a chefia da casa e a criação dos irmãos, já que a mais velha já tinha casado.
Aos 16, teve uma hepatite que a levou a conhecer a vida urbana.
Marina saiu da região de seringal onde vivia e passou a viver na cidade, onde trabalhou como empregada doméstica.
Universidade
Aos 20 anos, teve uma nova hepatite que a levou a São Paulo em busca do tratamento.
Ao retornar, ingressou na universidade, onde descobriu o marxismo, e cursou história.
Neste período, durante a ditadura militar, passou a atuar em grupos políticos semi-clandestinos.
Na década de 1990, quando era deputada estadual, Marina passou mal em uma viagem ao interior do Acre.
Ela teve de ser trazida rapidamente para a capital e ficou internada em um hospital com estado de saúde grave.
Depois de meses de exames no Brasil e no exterior, descobriu tratar-se de uma contaminação por