Canclini MODERNIDADE SEM MODERNIZAÇÃO
Tudo o que está escrito é parte do trabalho escrito que vamos entregar, qualquer coisa me fala.
CANCLINI
Nascido em 1939 na Argentina, Canclini estuda cultura na Améria Latina através de um viés multidisciplinar. Reflete sobre o processo de construção da América Latina e sua respectiva adaptação ao processo. Para Canclini a modernidade na América Latina é ímpar em muitos sentidos devido a sua complexidade.
“Tivemos um modernismo exuberante e uma modernização deficiente”
(CANCLINI: 67)
1. Canclini (2000) fala sobre democratização para minorias, Atraso Social
(Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=rio-de-janeiro-Confira-dados-da-taxa-de-analfabetismo-no-seu-estado)
A América Latina efetivamente se modernizou. A “socialização” ou democratização da cultura foi realizada pelas indústrias culturais. Continua havendo desigualdade na apropriação dos bens simbólicos e no acesso a inovação cultural.
Para Canclini a América Latina registra uma heterogeneidade multitemporal em sua cultura moderna e as críticas ao descompasso negligenciam os vínculos das criações artísticas/literárias com os conflitos internos nas sociedades e os obstáculos para comunica-las aos seus povos dado o analfabetismo.
“Ser culto moderno implica saber incorporar a arte e a literatura de vanguarda e os avanços tecnológicos, matrizes tradicionais de privilégio social e distinção simbólico, do que vincular-se a um repertório de objetos e mensagens exclusivamente modernos.” (Perry Anderson Modernity and Revolution p: 74)
2 A partir do final da década de 1960 e da década de 1970, as contradições geradas pela modernização acelerada se tornam cada vez mais escancaradas.
Indústria Cultural se apropria da cultura popular, exemplo Baile da Favorita.
Nesse sentido, Canclini reflete sobre qual seria o papel da cultura popular dentro das novas dinâmicas de mercado de bens culturais e