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O estudo a respeito das ações de Terapia Ocupacional no processo de inclusão social da criança com deficiência visual é de extrema relevância se confrontado com as estatísticas, indicando que aproximadamente 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram ou algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental. Entre 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual que são brasileiros, quase 150 mil se declararam cegos.
Conforme o Censo Demográfico 2000-IBGE, são 16.644.842 deficientes visuais incapazes, com alguma ou grande dificuldade permanente de enxergar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 314 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiências visuais, sendo 46 milhões delas cegas. A maioria da população mundial com deficiência visual encontra-se na terceira idade numa estatística de 75%, sendo que 5% deste total são referentes à criança. Pesquisas revelam que crianças com deficiência visual têm dificuldades no processo de inclusão social por não estarem habilitadas para a execução de atividades do cotidiano e por falta programas que as capacitem. Este estudo vem ressaltar a importância da prática da Terapia Ocupacional no processo de inclusão social destas crianças, acreditando que a inclusão social é um requisito fundamental para a construção de uma sociedade desenvolvida e inclusiva. A criança com deficiência visual precisar ser parte ativa da sociedade em que vive geradora de novas possibilidades e criadora da sua própria historia, exercer sua cidadania é um direito seu que depende das oportunidades e experiências que lhe são oferecidas.
A visão se apresenta como um sentido de grande importância na captação de estímulos e projeções espaciais, facilitando o relacionamento do homem na sociedade. De acordo com Hall, a percepção de um cego atinge um raio de seis a trinta metros,