Cancer e estresse
Este artigo trata de um estudo e de pesquisas que foram realizadas no hospital Ofir Loyola em Belém (Pa) sobre o câncer infantil,e como ele afeta e influência as crianças.
Quando a criança é diagnosticada com câncer, isso passa a ser uma catástrofe e desestruturação psicológica em sua vida, pois o câncer ocupa um espaço de temor, enfermidade cruel e devastadora, e acreditam ser a sentença de sua morte. Assim,quando as crianças adoecem,acaba trazendo muitas mudanças e requer adaptações com os sintomas, com o tratamento e com o convívio social.
O tratamento atual para o câncer é a quimioterapia, que tem o objetivo de maximizar as possibilidades de cura. Porém esse tratamento que age sobre as células cancerígenas, podem afetar as outras células normais que estão se proliferando. E isso causa um impacto negativo muito grande, pois ao mesmo tempo em que acreditam em sua cura, passa até a ser mais assustador para o paciente, por produzir efeitos colaterais desagradáveis, e um deles consequentemente é a queda de cabelos e pelos, que afeta muito a auto estima deles.
Para realizar o tratamento, a criança é retirada de sua rotina anterior, e passa a habitar o hospital, que é visto por ela como um mundo estranho e doloroso, de medicamentos, de afastamento de amigos, escola, onde não possa brincar como antes etc.. As consequências geradas são: uma desestruturação do sistema biopsicossocial, angústias de morte, má adaptação ao procedimento, expondo a fisicamente e emocionalmente. Ou seja, a criança passa a se fragilizar ainda mais. E para aliviar essas tensões, conflitos, e angústias seria necessária a presença e atendimento psicológico.
Através de pesquisas verificou-se que as crianças vindas do interior sofrem mais com o estresse do tratamento, pois se privam e se afastam de quase tudo que consideravam importante em suas vidas.
Por fim, o papel da psicologia para esse enfoque é de contribuir para o