A mulher paga um grande tributo em relação ao câncer, pois o câncer do aparelho genital feminino é o câncer que mais mata no mundo, sendo o câncer de endométrio, o de incidência mais crescente nas duas últimas décadas. No Brasil, é o segundo tumor pélvico mais frequente entre as neoplasias malignas femininas. Há um aumento gradativo do número de pacientes portadoras de câncer do endométrio devido ao aumento da expectativa de vida, daí a relação deste tipo de câncer com as mulheres idosas ( a maioria dos casos ocorre entre os 60 e 70 anos, podendo em alguns casos ocorrer antes dos 40). Embora sua causa seja desconhecida, e a prevenção não seja possível, o diagnóstico precoce é essencial para a cura da paciente. O aumento dos níveis de estrogênio, segundo alguns estudos, parece ser um fator importante, e também o uso prolongado e indiscriminado dos hormônios estrogênicos, sem o uso da progesterona, para o tratamento do climatério e da menopausa. Existe um grupo de mulheres consideradas pacientes de alto risco, pois entre elas a incidência desse tipo de câncer é maior. São considerados fatores de risco: a idade, porque é uma doença da mulher idosa; a alimentação porque é mais constante em mulheres com maior ingestão de gordura. É também mais comum nas mulheres que tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 50 anos), além daquelas que não tiveram filhos, as que possuem histórico de pólipos endometriais ou outras formações benignas no revestimento do útero e mulheres com menstruações pouco frequentes. O câncer do endométrio vem sempre acompanhado pela hipertensão, diabetes e obesidade e seu principais sintomas são: sangramento entre as menstruações normais antes da menopausa; sangramento vaginal ou spotting (manchas de sangue) após a relação sexual ou ducha vaginal e ocorrência de spotting depois da menopausa; episódios de sangramento longos, intensos ou frequentes depois dos 40 anos; dor no baixo abdômem ou cólica; corrimento