Cancer de pele
No Brasil, assim como em outros países o número de casos de câncer de pele vem aumentando a cada dia. A Neoplasia de maior incidência é o melanoma e o não-melanoma (Carcinoma Basocelular e Espinocelular). (DIEPGEN; MAHLER, 2002). O Câncer Cutâneo Não Melanoma (CCNM) apresenta baixa mortalidade, mas é responsável por importantes sequelas, podendo levar a deformidades físicas e ulcerações graves. O Melanoma Cutâneo (MC) apresenta baixa mortalidade em suas formas iniciais, apesar de sua incidência crescente. Conforme aumenta a espessura do tumor, a mortalidade do melanoma cresce. (EVERETT; COLDITZ, 1997). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (2005) o total de ocorrências de novos casos em 2006 é de 122.400 e isso corresponde a 26% do total de casos de Neoplasias malignas. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (2006) verificou que os fatores que evidenciam os três tipos de câncer de pele são causados por exposição solar, que é seu principal fator de risco, porém existem outros como álcool e o fumo. Segundo o autor citado acima, entre os profissionais da saúde a consciência da gravidade que é o câncer de pele ainda infelizmente é pequena, mas para ampliar a ideia do tema câncer da pele são geradas iniciativas como intervenções educacionais para profissionais envolvidos com a prática do controle dessa neoplasia de pele. Para reduzir as taxas de morbidade e mortalidade, a identificação dos estágios da doença é de suma importância para a realização da prevenção primária e da prevenção secundária. O alvo da prevenção primária são as crianças que se expõem três vezes mais que os adultos, e é uma fase mais vulnerável aos efeitos cancerígenos do sol. A criação de programas de prevenção primária do câncer envolve pais e professores e estes devem coibir a exposição ao sol entre as 10 h e 16 h, e estimular o uso de protetores contra os raios UV tais como, chapéus, protetor solar com fator 15 ou mais e guarda-sol. A prevenção secundária cabe a