canais
HIDRAÚLICA
ELOISE PERUCH DA SILVA
CANAIS
CRICIÚMA, DEZEMBO DE 2013
Canais
Os condutos livres e os condutos forçados, embora tenham pontos em comum, são diferentes em diversos aspectos. Condutos livres são os condutos onde o escoamento é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica, tendo como exemplo rios e ribeirais. Já nos condutos forçados o fluido enche totalmente a secção e o escoamento apresenta pressão diferente da atmosférica. De modo geral, a secção transversal do conduto forçado é circular, enquanto nos condutos livres pode assumir qualquer outra forma podendo variar com a profundidade do escoamento e ao longo do canal. Para determinar a forma geométrica de um conduto livre diversos fatores são observados, tais como: profundidade de escoamento, área molhada, perímetro molhado, raio hidráulico profundidade média ou profundidade hidráulica, declividade de fundo, declividade de superfície e taludes. Há canais naturais também, onde ligam um rio a outro, ou mesmo uma bacia hidrográfica à outra, geralmente as secções são transversais muito irregulares. Nos canais artificiais, as secções são de forma geométrica, sendo que a mais utilizada é forma trapezoidal. Sendo usada para canais sem revestimento e paredes laterais de talude. Existem fórmulas para calcular os diversos elementos geométricos dos canais com diferentes formatos da seção.
As fórmulas mais usadas são:
Fórmula de Chézy;
Fórmula de Bazin;
Fórmula de Ganguillet e Kutter;
Formula de Kutter;
Formula de Manning;
Fórmula de Forchheimer;
Fórmula de Strickler. Na seção transversal ocorre uma variação da velocidade do escoamento em decorrência do atrito entre a superfície livre e o ar. Para evitar que materiais se depositem no fundo do canal, existem valores mínimos e