Cana-de-Açúcar
CANA - DE – AÇÚCAR
2014
INTRODUÇÃO
A cana-de-açúcar é uma das gramíneas mais cultivadas em regiões tropicais e subtropicais, devido à enorme contribuição econômica que representa sua exploração, consequência da propriedade de sintetizar e armazenar significativa concentração de sacarose.
A exploração canavieira assentou-se, no início, sobre a espécie S. officinarum. O surgimento de várias doenças e de uma tecnologia mais avançada exigiu a criação de novas variedades, as quais foram obtidas pelo cruzamento da S. officinarum com as outras quatro espécies do gênero Saccharum e, posteriormente, através de recruzamentos com as ascendentes. Os quais serão detalhadamente explicados. Neste trabalho irei abordar sobre o tema cana-de-açúcar que será detalhado desde botânica, tratos culturais, doenças e pragas até melhoramento.
Esta cultura é extremamente necessária e tem inúmeras aplicabilidades, tais como: açúcar, etanol ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, garapa, melado, aguardente, entre outros. O etanol está ganhando cada vez mais espaço e mercado, no Brasil e no mundo. Apesar de nem sempre o aproveitamento energético da cana ser explorado ao máximo algumas usinas brasileiras já descobriram que o potencial dessa planta se estende muito mais do que a produção costumeira de etanol. Essas usinas abandonaram o nome de “Usina de Álcool” para assumir uma nova postura diante do mercado, a de “Usinas de Energia”, pois com o uso correto dos resíduos, é possível se produzir uma quantidade diversificada de energias e combustíveis na mesma usina, gerando uma série de benefícios antes não aproveitados.
Os resíduos mais expressivos na produção de etanol são o bagaço, que é a forma esmagada e já utilizada da cana; a palha, que basicamente se trata das folhas da própria planta; e a vinhaça, um resíduo pastoso e malcheiroso que sobra após a destilação fracionada do caldo da cana,