Campos eletromagnéticos na medicina
Trabalhos indexados e de bom nível conseguiram demonstrar o aumento da prevalência de leucemia em crianças que moravam perto de cabos de alta tensão. Outros mostraram aumento de linfomas e outros tipos de neoplasias malignas em adultos submetidos a campos eletromagnéticos gerados por: transformadores, estações de radar e fios de alta tensão. Não sabemos com certeza se as torres de retransmissão da telefonia celular podem provocar câncer, porem alguns pesquisadores têm demonstrado que elas podem provocar em certas pessoas: mal estar geral, dores de cabeça, nervosismo exagerado, insônia , depressão, angustia, diminuição da memória e da concentração, fraqueza, indisposição geral e vários sintomas que embora pequenos são desagradáveis.
Por outro lado vários aparelhos geradores de campo eletromagnético estão em uso com finalidade terapêutica e mostrando excelentes resultados.
O bioeletromagnetismo surgiu após a descoberta da indução eletromagnética por Michael Faraday no final de 1700. Logo após vieram os famosos experimentos do físico e médico italiano Luigi Galvani, que mostrou em patas de sapo, a conexão entre eletricidade e contração muscular. Depois veio Alessandro Volta outro físico italiano que interpreta os experimentos de Galvani de maneira diferente. São os eletrodos metálicos e não o tecido muscular o gerador de corrente elétrica. Polêmica vigorosa e ferrenha entre os dois, para sabermos hoje em dia que ambos tinham sua parcela de razão: o músculo gera eletricidade (Galvani) e o metal também (pilha de Volta).
Desta época em diante, surgiram vários tipos de aparelhos para o diagnóstico e tratamento de doenças, iniciando-se com os geradores de eletricidade estática, passando-se para os de corrente elétrica alternada ou contínua e finalmente chegando àqueles que exploram a enorme gama de frequências do espectro eletromagnético (EM).
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