Campos de Concentração
Os campos de Sobibor, Belzec, Chelmno e Treblinka funcionaram entre 1941 e 1943. Auschwitz-Birkenau e Majdanek eram imensos, construídos ao redor de complexos industriais que também possuiam câmaras de extermínio mantidas em operação até 1944.
Para facilitar o transporte dos prisioneiros, os campos eram construídos nas proximidades das linhas ferroviárias. Os trens chegavam superlotados. Nos vagões de janelas minúsculas não havia comida, água e agasalhos, o que provocava a morte de muitos por frio, fome ou sede durante o transporte. Separados de suas famílias, os que chegavam vivos eram selecionados de acordo com o estado de saúde, para trabalhos forçados ou extermínio.
Campo de Auschwitz
No complexo de Auschwitz, no sul da Polônia, junto cidade de Oswiecim, na alta Silsia, as estimativas mais confiáveis indicam que tenham sido exterminadas entre 1,3 milhões e 1,5 milhões de pessoas em câmaras de gás.
Este foi o maior entre os dois mil campos de concentração e trabalhos forçados construídos pelos nazistas. Ali foram mortos cerca de 1,2 milhões de judeus (25% do total de judeus mortos na guerra), 150 mil poloneses, 23 mil ciganos e 15 mil soviéticos.
Quando as forças soviéticas libertaram o campo, na tarde de 27 de janeiro de 1945, encontraram gigantescas pilhas com cerca de 850 mil vestidos, 350 mil ternos, milhares de pares de sapatos e montanhas de roupas de crianças, além de oito toneladas de cabelos humanos que seriam utilizados como enchimento de travesseiros.
As tropas soviéticas libertaram 7.650 presos, a maioria dos quais mal podia se locomover. Alguns dias antes da chegada dos soviéticos, os alemães tiveram o cuidado de dinamitar as instalações de extermínio do Holocausto e de queimar quase todos os arquivos.