CAMPO DE CONCENTRAÇÃO
De fato, várias das ideias dos integrantes do partido nazista, todas as mais obscuras e negativas acabaram por ser aplicadas no interior de seus campos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Prova disso é que não se noticiava o que acontecia por detrás de seus muros, nem mesmo para a população alemã em geral.
Assim, os campos de concentração passaram a ser utilizados como estratégia de domínio de grupos étnicos, dissidentes políticos e das diversas minorias indesejáveis ao Estado. Criados desde os primeiros dias do regime nazista (o primeiro foi Dachau, em 1933), neles ingressavam compulsoriamente os judeus, ciganos, políticos oposicionistas, especialmente anarquistas e comunistas, minorias religiosas como Testemunhas de Jeová e homossexuais, todos expostos a tratamento desumano, trabalhos extenuantes, experiências médicas bizarras, e, em último caso, execução nas câmaras de gás ali presentes.
Havia um tipo de campo, porém, os chamados campos de extermínio (embora essa classificação não seja independente, pois todos os campos tinham programas de execução de seus internos), a maioria deles localizada na Polônia, cujo objetivo era exterminar seus internos quase que diretamente, sem maiores cerimônias. Muitos destes campos foram utilizados no programa nazista conhecido como "Solução Final", que consistia no extermínio total dos judeus de áreas conquistadas.
Com o início da Segunda Guerra, os campos passaram a receber também todo tipo de prisioneiro de guerra das áreas onde os nazistas avançavam. Pior, mais campos foram sendo construídos fora da Alemanha, sendo os mais conhecidos os campos de