camoes
Também não existem certezas quanto ao local onde Camões terá feito os seus estudos. Não existe nenhum documento que prove que ele tenha andado pela Universidade de Coimbra, porém algumas pessoas acreditam que ele tenha passado por lá, dado que estudou obras de autores conhecidos do Renascimento, tais como de Homero (“A Odisseia” e “Ilíada”) e de Virgílio (“Eneida”), e devido aos conhecimentos raros que possuía. Todavia, certos historiadores põem a hipótese de Camões ter estudado no Mosteiro de Santa Cruz (também em Coimbra), por influência do seu tio, D. Bento, que era prior do mesmo, sendo esta a teoria mais aceitável. Em 1542, Camões troca os seus estudos em Coimbra pela vida na corte de D. João III, que passou a frequentar, aproximando-se assim do monarca. Começa assim uma vida boémia (dedicada aos prazeres da vida), e envolve-se em vários desacatos, agindo com imprudência e inconscientemente. Devido aos vários desgostos amorosos que tinha vindo a sofrer, acaba por pedir ao rei D. João II que o deixe embarcar na expedição a Ceuta, para ir combater os mouros no norte de África. O monarca considera a proposta e, devido à falta de combatentes, aceita. Deste modo, Camões entra para as batalhas da Expansão. É numa destas batalhas que perde o seu olho direito, já com muita sorte de não ter morrido. Regressa então a Lisboa. Em Lisboa, retoma a sua vida boémia e leviana. É aqui