Caminhos da Arquitetura
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO IV – UNIFEV – 2008
Livro:
ARTIGAS, Vilanova. Caminhos da Arquitetura. 3ª ed. – São Paulo, Cosac & Naify Edições,
1999.
FICHAMENTO
É citado que Artigas foi o primeiro arquiteto a imaginar uma casa sobre quatro apoios que também exigiam tirantes, viabilizando grandes balanços e belos vãos livres. Instituiu a moda do uso de rampas em vez de escadas, rampas cujos patamares estavam variados níveis de uso doméstico.
Ele é considerado como o definidor de uma maneira paulista de projetar arquitetura.
Introdução
Artigas considerava importante a participação dos arquitetos nos debates político e ideológico, utilizando as tradições culturais pessoais em consonância com a oportunidade histórica, apesar da importância e pressão da atividade profissional particular.
Artigas cita que a base de seu trabalho se iniciou com dois textos de 1951 e 1952. São eles:
“Le Corbusier e o imperialismo” e “Os caminhos da arquitetura moderna”. A tônica dos mesmos é bastante influenciada pelo contexto social e político da época.
No segundo texto, faz alusão ao movimento modernista, acompanhando as manifestações dos escritores e dos artistas, sem concordar muito com certas posturas que exageravam a utilização do abstrato que virou moda.
Cita que na área da arquitetura, formou-se uma corrente para tentar definir uma arquitetura essencialmente nacional, baseada nas formas coloniais, apesar de certas críticias.
No texto sobre Corbusier, faz considerações sobre o Modulor, utilizando-o para tentar descobrir uma arquitetura autenticamente nacional, fiel às raízes brasileiras, aproveitando elementos do saber arquitetônico nacional, histórico, erudito e popular, livre das influências do exterior.
Ele insiste que o arquiteto se liberte das obrigações de sua vida prática e se lance na consideração de conceitos mais abrangentes, fiel à vocação criadora da arte e aperfeiçoamento da mesma. Ele encerra a