camilo castelo branco- biografia
Pena, Salvador , com Joaquina
Pereira de França (Gondomar , São
Cosme, 23 de Novembro de 1826 -
Ribeira de Pena, Friúme , 25 de
Setembro de 1847), filha de lavradores, Sebastião Martins dos
Santos, de Gondomar, São Cosme, e
Maria Pereira de França, e instala- se em Friúme. O casamento precoce parece ter resultado de uma mera paixão juvenil e não resistiu muito tempo. No ano seguinte, prepara-se para ingressar na universidade, indo estudar com o
Padre Manuel da Lixa, em Granja
Velha.
O seu caráter instável, irrequieto e irreverente leva-o a amores tumultuosos (Patrícia Emília do
Carmo de Barros (Vila Real, 1826 -
15 de Fevereiro de 1885), filha de
Luís Moreira da Fonseca e de sua mulher Maria José Rodrigues, e a
Freira Isabel Cândida).
Ainda a viver com Patrícia Emília do
Carmo de Barros, Camilo publicou n' O Nacional correspondências contra José Cabral Teixeira de
Morais, Governador Civil de Vila
Real, com quem colaborava como amanuense. Esse posto, segundo alguns biógrafos, surge a convite após a sua participação na Revolta da
Maria da Fonte , em 1846 , em que terá combatido ao lado da guerrilha
Miguelista. [4]
Devido a esta desavença, é espancado pelo «Olhos-de-Boi», capanga do Governador Civil.
As suas irreverentes correspondências jornalísticas valeram-lhe, em 1848 , nova agressão a cargo de Caçadores 3.
Camilo abandona Patrícia nesse mesmo ano, fugindo para casa da irmã, residente agora em Covas do
Douro.
Tenta então, no Porto , o curso de
Medicina , que não conclui, optando depois por Direito. A partir de 1848 , faz uma vida de boémia repleta de paixões, repartindo o seu tempo entre os cafés e os salões burgueses e dedicando-se entretanto ao jornalismo. Em 1850, toma parte na polémica entre