Camila
Primavera Árabe é uma onda revolucionária, no Oriente Médio e norte da África que vem ocorrendo desde 2010 por meio de manifestos e protestos. Os protestos compartilham técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, comícios e passeatas. E usam as redes sociais, como facebook, twitter e youtube, para a organização e comunicação com a população.
Os protestantes, em sua grande maioria, são jovens que possuem acesso à internet e possuem estudos básicos (e alguns até graduação superior). Nos manifestos e protestos, eles pedem uma melhor condição de vida para a população, que muitos vivem com grandes números de desempregados e são injustiçados politicamente e socialmente pelos governos de seus países, além de quererem maior liberdade e uma melhor infraestrutura econômica.
Os eventos tiveram inicio na Tunísia, onde conseguiram derrubar o presidente Bem Ali, que fugiu para a Arábia Saudita dez dias depois do início do protesto. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen.
No Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11de fevereiro de 2011. Na Líbia, o presidente Muammar AL- Gaddafi, foi morto em tiroteio após ser capturado por protestantes no dia 20 de outubro de 2011, com um tiro na cabeça. O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013. O presidente do Sudão, Omar AL-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015, assim como o premiê iraquianos,Nouri AL-Maliki, cujo mandato termina em 2014. Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo.
As redes sociais tiveram tamanha importância para o bom resultado das manifestações ocorridas na Primavera Árabe. De acordo com o relatório da Dubai School of Government, nove em cada dez tunisianos e egípcios afirmaram ter usado o Facebook para organizar os protestos e aumentar a participação da população nas manifestações. Uso