Camara De Poeira
Admite-se que as partículas sejam arrastadas pelo fluido, sem deslizamento i.e. : Vx= u, e que caem por ação do campo gravitacional com velcidade Vy= Vt. Uma partícula admitida na posição h a partir da base da caixa será depositada no fundo da caixa se o seu tempo de queda for menor que seu tempo de residência.
T queda= h/Vt ≤ t resid = L/u (V. 1.2)
Vale dizer que serão integralmente coletadas todas as partículas com velocidade terminal maior que uH/L.
Vt≥ uH/L η= 1.
Partículas menores serão recolhidas com eficiência menor, e partículas admitidas a uma altura h<H com Vt = terão eficiência de coleta η Dp = . Considerando que poeiras possuem pequeno diâmetro, é justificável supor que a queda se dê no regime Stokes. (V.1.4)
Ou seja:
(V.1.5)
Diâmetro de corte é definido como aquele para o qual a eficiência de coleta é de 50%. Isto é: para η= 0,5 Dp= Dpc= D50, (diâmetro de corte ou D50). Fazendo η= 0,5 na eq. V.1.5 e resolvendo para o diâmetro obtêm-se (V.1.6)
Tamanho da menor partícula coletada com 100% de eficiência:
(V.1.7)
Com o auxílio da expressão para eficiência, eq. (V.1.5) podemos escrever (V.1.8)
Esta expressão para eficiência de coleta de uma câmara de poeira é, usualmente substituída por uma expressão de base empírica, contínua e diferenciável com a forma: (V.1.9)